quinta-feira, 22 de maio de 2008

O Hot Dog Moderno


Venho aqui a postar sobre os hot dogs,de hoje em dia,só para matar a curosidade:

Cachorro-quente é um dos lanches mais simples do planeta: pão, salsicha e, eventualmente, alguns apetrechos como purê de batatas, maionese e batata palha. Na Alemanha, por exemplo, em qualquer rua de qualquer cidade daquele país come-se (e muito bem) sanduíches incrementados com muitas variações do que podemos chamar também de salsichões, elaborados basicamente com massa de carnes bovina e suína. Tal massa é “embutida” em uma tripa – que na maioria das vezes é de carneiro. Depois é assada, cozida ou grelhada. Em São Paulo, os dogs ganharam fama de lanche classudo e figuram no cardápio de lanchonetes sofisticadas, que o trazem em versões arrojadas e extra-grandes, com queijos cheddar, bacon, molhos personalizados e salsichas de grife.

Cachorrão - General Prime Burger
Considerado o melhor cachorro-quente de São Paulo pelo júri da revista Veja, este dogão, da General Prime Burger, é um clássico da categoria. A lanchonete de Sérgio Arno tem como slogan “o nosso é maior e mais gostoso!” “É que procuramos fazer nossos pratos sempre maiores e com um desafio: mais saborosos do que os outros, acrescentando molhos personalizados”, embala Sérgio Arno. Os pratos, saladas e molhos da General Prime Burger têm a assinatura do chef. As salsichas, de alta qualidade, carregam a grife Eder Santo Amaro, com 80 anos de experiência no ramo e de propriedade de Adriano Olmeda, que também é sócio da lanchonete. O Cachorrão (R$ 19,50) leva uma supersalsicha de 21 cm do tipo Viena de 130 g, purê de batata, bacon e muita batata palha. Dois molhos acompanham: maionese da casa e o vinagrete. Há dogs menores e com outras variações do embutido, como o lanche feito com a salsicha grelhada de vitelo.

Totó e Vira-lata - Lanchonete da Cidade
A chiquérrima Lanchonete da Cidade tem uma proposta de resgatar as antigas tradições das lancheterias de São Paulo e adota termos brasileiros para seus lanches, e não os americanos. Entre os dogs, é comum encontrar no cardápio variações do lanche com nomes como totó e vira-lata. Aliás, os cachorros-quentes acabam de ganhar nova apresentação. Agora, eles vêm com um potinho antigo de metal com batata palha da casa à parte, entre outros detalhes diferenciados. O Totó, por exemplo, é simples e saboroso.
Trata-se de um cachorro-quente com salsicha exclusiva e molho de tomates frescos. Sai por R$ 8,50.

Os bons salsicheiros

As salsichas Eder Santo Amaro começaram a ser fabricadas em 1923. Obviamente era uma pequena indústria, com qualidade artesanal. E foi isso que a tornou famosa em todo o País. Nos anos 90, o criador, Adriano Olmeda, inovou e incrementou a linha de produtos. Foi à Alemanha, adquiriu tecnologia de um dos mais famosos mestres salsicheiros da Bavária, cuja família se dedica ao ramo há mais de 100 anos. Além da linha alemã, Adriano aumentou a gama de produtos com frios e salames preparados com as mais tradicionais receitas italianas. As salsichas fazem tanto sucesso que o restaurateur Sérgio Arno firmou parceria com Adriano e o convidou para participar da sociedade do General Prime Burger. Ele preparou para a lanchonete uma linha completa de salsichas diferenciadas. Entre as de maior sucesso da Eder está a Viena, feita de carnes bovina e suína, embutida em tripa de carneiro; a Pingüim (Schubling) é uma salsicha maior que a Viena, mais grossa, especialidade Alemã, com pedaços de carne dentro; a Húngara (Debreziner), de calibre um pouco mais fino do que a Viena, tem um toque levemente apimentado, com pedaços de carne; e a Nürenberg é de carne de vitelo com adição de ervas finas.
A Frigor Hans também está entre as mais conceituadas da área de embutidos. A empresa produz salsichas feitas de carne suína e bovina, sem acréscimo de CMS (carne mecanicamente separada), com tripa natural ou comestível, temperos especiais e texturas e tamanhos diferenciados. Alguns dos produtos dessa linha são a Salsicha Viena, Salsicha com Alho, Pingüim e Salsicha Branca, além das aperitivos.

Vários incrementos - Stop Dog
A Stop Dog faz cachorros-quentes caprichados, tem bom preço e serviço eficiente. Preparado com pão delicado e macio, o cheese dog (R$ 4,80) leva salsicha na chapa e muito queijo derretido. A versão especial (Super Hot-Dog) tem salsicha grelhada Sadia (uma grande ou duas pequenas, o cliente escolhe), maionese, queijo derretido, catupiry ou cheddar, creme de milho, purê de batatas, entre outros ingredientes.
É ideal para quem adora lanches incrementados (R$ 8,90).

Tradicional no Itaim - NewDog

Fundado em 1967, o NewDog continua no mesmo endereço desde que surgiu. Além da agradável ambientação da casa, o local é famoso pelos burguers caprichados e, claro, pelo tradicional hot-dog. O lanche leva salsicha maxi dog da Sadia – mais grossa e especial –, queijo derretido, bacon e vinagrete. Entre os acompanhamentos à parte, os mais pedidos são maionese da casa, queijo cheddar e o próprio bacon. Sai por R$ 10,60, com dois acompanhamentos mais vinagrete.

Boa pedida no Centrão - Pedrinho Hot-Dog
A porta é pequena e fica espremida entre uma loja e uma agência bancária bem na rua São Bento, centro de São Paulo. Já o corredor que leva ao balcão é extenso, tem uma bancada com banquinhos fixos e está sempre lotado. Circular é difícil, pois uma parte do corredor é tomada por quem está comendo e a outra pela fila. Deu para imaginar? Pois é, este é o panorama que você vai encontrar quando chegar ao Pedrinho Hot-Dog, que ganhou fama pelo bom e popular dog que oferece. Pedro Apovian, administrador de empresas por formação, abriu um corredor no andar térreo do edifício de sua família, alugado para fins comerciais, e criou um dos maiores pontos-de-vendas de cachorro-quente do Centro da cidade – senão o maior, pelo menos o mais criativo e inusitado. Um dos atrativos do lanche de Pedrinho está no pão. Em vez do tradicional pão de hot-dog, vem uma baguete fresquinha e, detalhe, de fabricação própria. “As padarias não dão conta de nos fornecer pão para os mais de mil lanches que servimos por dia, então fazemos nosso próprio pão”, diz Márcia Apovian, irmã do inventor. “Estudei psicologia, mas nem cheguei a atuar na área”, lembra ela, que embarcou direto da faculdade nesse negócio da família. O movimento é constante, das 8h às 18h, fora os pedidos para viagem. A versão simples, com vinagrete, maionese, ketchup e mostarda sai por R$ 2,50. Por R$ 3,00, leva-se um sanduíche turbinado com onze recheios, entre eles purê de batatas e queijo ralado.



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